quinta-feira, 20 de agosto de 2020

Certificado A Muralha Up And Down Marathon 2020

 

Chegou hoje...Corro essa prova desde a primeira edição (2016), mas por conta dessa pandemia, esse ano foi virtual e não tinha como ficar de fora não é mesmo. ⛰️🏃🏾‍♂️🇧🇷

A adversidade ameaça seu desempenho?

Emílio Sant´ana

Omega Assessoria Esportiva

Vila Velha - ES


A  adversidade muitas vezes é  fruto de nossa própria criação!


Incomodar-se com o frio, chuva, lama a ponte de afetar o rendimento de um atleta outdoor parece bem distante do que a vivência do que o Trail run nos sugere.


Sabe  aquele  dia  que  choveu   você  ficou  em casa, postergando ou  até  cancelando  dia  de treino?  naquele  dia que  a neblina não permitiria a "visão além do alcance",  e  preferimos  treinar no plano  mesmo?  Piso  molhado?   Vamos  trocar a trilha "perigosa" pelo  asfalto! Não  vou  treinar na lama pois  dá  trabalho limpar   tênis...


A gente constrói dificuldade na maneira como conduz a rotina  de treinos. Experimentar-se diante das intempéries climáticas nos oferece um repertório de vivências fisiológicas e motoras que compõem ricamente o preparo do atleta/praticante.


Sobre preservação pessoal, a saúde resguarda por uma boa alimentação e vestuário adequado (e seu bom uso) nos permite perfomar sem adoecer.


E sobre a necessidade "estabilidade", precisamos entender que esta depende diretamente da relação com a instabilidade: permiti-se os escorregões e até pequenas quedas nos fará desenvolver segurança motora e psicológica! Lembre-se que a criança que não caí, não anda!


Ademais...a mesma condição mental de estar fora do controle das variáveis que paralisa a uns, é terreno fértil para a "criatividade para novas soluções", que conduz a novos níveis de consciência, cognitiva e motora.


Lembrete: quanto melhor o seu condicionamento geral, mais espaço para a criatividade e menos oportunidade para o temor. Para detalhes sobre assessoria e planilhas, ou trocar idéia...


Vamos aproveitar sempre a oportunidade de aprender, no seco ou no molhado, no frio ou no calor, no piso firme ou instável...controlando todas as situações ou não Up!

domingo, 16 de agosto de 2020

Memória de um Corredor - Parte 11

 

Treino  em homenagem A Muralha up And Down
Domingo, dia 16 agosto 2020

Hoje teríamos em Penedo ̸ Visconde de Mauá, região serrana do Rio à 5ᵃ edição da A Muralha Up And Dow, mas por conta dessa pandemia louca que estamos vivendo a prova foi cancelada, diante disso tomei uma decisão de mesmo assim correr os 42 Km no percurso Mapa do Brasil que costumo treinar representando todos os corredores do Brasil que um dia correram essa prova.

Era para ter acordado às 5 horas da manhã, mas não sei o que houve que o despertador do celular não tocou e acabei acordando em cima da hora às 5:30h da manhã, dei um pulo da cama e me aprontei rápido. Mas antes de continuar falando do meu relato a organização da prova convocou 4 corredores para correr também hoje na esteira representando a todos da A Muralha (PARABÉNS), com transmissão ao vivo pelo youtube começando às 5:40h da manhã,  no horário marcado só mostrava a esteira, como iria sair para correr na rua os 42 Km não deu para assistir a galera correndo na esteira.

Saí de casa à 6 horas da manhã,  o tempo com céu com poucas nuvens, fazendo um clima ameno, liguei o meu GPS e lá fui eu correndo pelo percurso do mapa do brasil, ao passar por alguns lugares a galera da noitada até estranhava eu passando...e eu rindo comigo mesmo...rsss...Eles não sabem o que estão perdendo em praticar esportes como eu e outros. Aonde podia aumentar o ritmo no plano eu sentava a bota, já nas subidas o pace aumentava mas tão logo subia descia correndo rápido. Fui passando correndo por vários  bairros, a maioria em Jacarepaguá. Quase chegando na Pça Seca e eu no ritmo rápido me deparo com um cachorro vira lata que tentou me atacar, mas baixei rápido pegando uma pedra e o danado do cachorro fugiu de mim...kkk. Depois da Praça Seca lá pelos Km 10 peguei o celular rapidamente e gravei correndo mesmo alguns segundos para não perder tempo. 

Ao chegar em Sulacap lá pelos 23 Kms, parei rapidamente para comprar água e preencher a mochila de hidratação uma vez que a hidratação estava acabando, tão logo reabasteci e continuei correndo durante o percurso.  Falando em percurso esse do mapa do brasil que costumo treinar tem 32 Kms e como teria que correr 42 Kms aproveitei alguns bairros com linha reta para correr indo e voltando duas vezes, foi assim nos bairros: do Mato Alto em Jacarepaguá, na Piraquara em Realengo e na Vila Militar em Deodoro no vídeo abaixo é mostrado isso durante o percurso.

Quando cheguei nos 41,5 Km aumentei a velocidade para acabar logo e tão logo acabei de completar os 42 Km caiu um pouco de chuva, que bom que não esquentou muito hoje, mas foi assim o meu domingo correndo em prol da A Muralha segue um pouco do treino no vídeo abaixo.

Até o próximo treino e lembre-se o treino jamais deve parar.🏃🏾‍♂️💨🇧🇷

sábado, 15 de agosto de 2020

Corrida nº 473 - Run for Peace

Na tarde dessa sexta-feira, dia 14 agosto 2020 eu e minha esposa Paula participamos da Run for Peace. A tradicional Corrida pela Paz do CISM (Conselho Internacional do Esporte Militar) e organizada pela CDMD (Comissão  Desportiva Militar no Brasil).

Esse evento militar acontece todos os anos em vários países pelo mundo, mas devido à pandemia do COVID 19, esse ano ela foi realizada de forma virtual. Onde o atleta pode escolher caminhar ou correr, livre ou em esteira, em local aberto (ruas, praças, parques etc) ou fechado (casa, apartamento etc). Essa corrida teve 3 percursos: 3 Km, 5 Km e 10 Km. Já eu e Paula corremos 5 Km da Vila Militar em Deodoro. Cada atleta ganhou uma camiseta e um boné.

Esse evento comemora o aniversário do Conselho Internacional de Esportes Militar. Essa organização foi fundada em 1948, após o término da Segunda Guerra Mundial e com o propósito pacifista e de integração entre as nações.

Saímos de casa correndo por volta das 17 hora, fomos até a Vila Militar de Deodoro e retornamos sem nenhum problemas. Essa corrida foi gratuita, pena que não houve pelo menos uma medalha e certificado que nem em 2011 teve. Correr uma corrida virtual não chega aos pés de uma corrida real, com todas as emoções, corri porque foi para uma causa nobre, pela paz entre as nações, mas foi bom ter corrido incentivando a minha esposa. Parabéns Paula. 🏃‍♂️🏃‍♀️💨🇧🇷
Segue o vídeo da corrida

Agradecimentos:
- CDA (Comissão de Desportos da Aeronáutica);
- CISM (Conselho Internacional do Esporte Militar); e
- CDMD (Comissão  Desportiva Militar no Brasil).

quarta-feira, 12 de agosto de 2020

Corrida virtual é como desfilar na Sapucaí de arquibancada vazia

Philipe Deschamps
É jornalista, corredor amador e integrante da ACORUJA desde 2004. 

Pense rápido: que modalidade esportiva junta atletas profissionais e amadores em um mesmo espaço de uma competição oficial? Corrida de rua, triathlon e natação no mar são os três que me vem à mente logo de cara. Nas duas últimas, no entanto, você é capaz de contar nos dedos as provas disponíveis na cidade do Rio. Definitivamente, não são acessíveis a todos, por vários motivos que você já conhece e cansou de enumerar em alguma resenha depois do treino, encerrando o assunto definitivamente: “a corrida é o esporte mais popular que existe. Basta um tênis velho e você pode treinar em qualquer lugar!”. Quem não concorda? Tem gente que nem tênis usa. Tenho um amigo que corre de Havaianas e, humilhação da humilhação, ainda chega na minha frente – mas isso é outra história.

A popularidade do esporte que amamos não se dá apenas pelo fato de exigir poucos recursos para a sua prática. A possibilidade do atleta amador dividir a mesma rua, enfrentar as mesmas curvas, ultrapassar os mesmos obstáculos e cruzar a mesma linha de chegada de Eliud Kipchoge – e ainda ganhar uma medalha por isso – coloca o corredor amador em uma dimensão que o peladeiro profissional, por exemplo, dificilmente terá. Ou você imagina o jogador do Aterro no Camp Nou dividindo o campo com Lionel Messi? Ou o tenista do Piraquê batendo uma bolinha na grama sagrada de Wimbledon? Pois é. Impossível. Mas dá pra a gente fazer umas economias e largar pertinho do Kipchoge na Maratona de Nova York. Dá? Bom, até uns meses atrás, dava. Não dá mais. Pelo menos até surgir uma vacina contra a Covid-19, estamos confinados, treinando sozinhos e de máscara.

Pra amenizar a nossa dor e a saudade das provas tradicionais, os organizadores das principais corridas estão promovendo provas virtuais, em que você corre, sozinho, o dia que quiser e onde quiser, respeitando apenas a distância estabelecida. A medalha chega pelo correio, mas a emoção de participar da Volta da Pampulha ou da Corrida da Garoto fica na lembrança.

Nenhuma medalha entregue em casa é capaz de substituir a sensação do aperto da largada de uma São Silvestre, dos primeiros kms vencidos da Niemeyer na Meia do Rio, do calor sufocante da São Sebastião ou da visão triunfal da placa indicando o km 42 no Aterro do Flamengo na Maratona do Rio

Treinar sozinho ok. Faz parte do sacrifício que, repetido mil vezes, nos credencia a ter o privilégio de acordar de madrugada, depois de quase não dormir de ansiedade na noite anterior, e enfrentar a multidão de uma largada tumultuada, suada, aglomerada, abraçada... exatamente tudo o que precisamos evitar

Pois é. Corrida virtual não dá, né? É como desfilar na Sapucaí com a arquibancada vazia. Melhor esperar sozinho a banda passar e se preparar pra curtir o nosso Carnaval em 2021. Será?

segunda-feira, 3 de agosto de 2020

Memória de um Corredor - Parte 10

Treino  longo pelas Praias Selvagens
Domingo, dia 2 agosto 2020

Mais um final de semana e aquele dia de fazer um belo longão e que longão, os amigos marcaram o treino começando no na Praia do Posto 10 do Recreio dos Bandeirantes x Praia de Grumari, mas dessa vez fiz diferente como eles só correram 17 Kms, resolvi fazer um longão saindo de casa de Marechal Hermes para encontrar com eles lá. Levantei às 4 horas da manhã me aprontei rápido e vi que seria um domingo de sol. Às 4:30 h da manhã ainda escuro e fazendo um friozinho saí para o treino. Depois de uns 2 Kms correndo, percebi que tinha esquecido algo, da máscara caso precisasse entrar em algum local para comprar alguma coisa e dos documentos...Putzzz, resolvi retornar em casa e que acabou tomando um tempo retornando em casa. 

Resgatei o que tinha que resgatar e partir novamente para o longão, ao chegar na Merck passa por mim o amigo Bola pedalando, fiz um registro rápido e continuei no treino, durante o treino fui reparando as coisas e uma das coisas que me chamaram atenção foi algumas cabines de passageiros do BRT desativadas e quebradas ao longo da Av. Bandeirantes (sem contar que também na Av. das Américas também), dinheiro do povo jogado no lixo, não sei como ainda não virou moradia de mendigos, lamentável. Voltando ao longão, depois que passei pelos apartamentos onde serviram para os atletas das olímpiadas de 2016 passa por mim de carro a amiga corredora Geovana acenei e continuei. Como tive um contratempo tendo que retornar em casa acabei chegando atrasado no Posto 10 da Praia do Recreio, cheguei às 8 horas da manhã e os amigos já tinha partido, no Posto 12 passei pelo amigo Adair e mais uma menina que estava correndo com ele, Subi a Prainha e na descida encontrei com o amigo Bretas já vindo de Grumari, ele me falou que tinha chegado mais cedo no Posto 10 e como às 7:30h não tinha chegado ninguém ele partiu sozinho no treino, mas abaixo da Prainha me passa um rapaz na bike me fazendo parar dizendo que era meu fã e que sempre assisti os meus vídeos no canal do Youtube para mim foi uma surpresa conhecer o Gabriel, registramos uma foto juntos e agradeci e continuei no treino, atravessei a Prainha e acabei encontrando os amigos retornando de Grumari (Bira, Hélio, Luciano e Rodrigo) nos falamos rápido e rumei para as prais selvagens. Depois de subir pelo asfalto em Grumari hora de pegar a trilha para sair nas Praias Selvagens. Devido a chuva da semana passada a trilha estava um pouco escorregadia e subi e desci tomando cuidado, principalmente na descida porque tem pedras com limos escorregadia. Após descida cheguei na Praia do Fundo e passando por essas praias selvagens não tem como deixar de parar para registrar umas fotos perdi algum tempo registrando algumas fotos e após isso parti para as outras praias. Passei pela praia do inferno, praia do meio e após ter escalado na corda a praia do meio, vejo uma cena triste lá de cima os bombeiros no jet ski salvando um rapaz que tinha se afogado (mais tarde fiquei sabendo que esse rapaz havia morrido...Lamentável). Prossegui na trilha morro acima a chegar próximo da quarta praia lá de cima vejo outra cena triste um segundo helicóptero dos Bombeiros aterrisa na praia do Perigoso para salvar outra pessoa que estava passando mal, decido não descer até essa praia e sigo em frente ao chegar na Praia de Guaratiba vejo que o GPS batendo 41 Km, ainda estava bem, resolvo parar para comprar água para abastecer a mochila de hidratação, tão logo reabasteci resolvi fazer a volta do leão, prossegui pelo asfalto, cheguei até a estátua do leão e subir uma forte subida, descendo em Piabás, como estava indo para casa resolvi não passar pela praia do Recreio, peguei toda Av. Américas e no inicio dela parei rapidamente para abastecer a mochila com água e prossegui no treino, entrei na Av. Bandeirantes, peguei a Taquara até chegar em casa em Marechal Hermes dando 89,3 Km.

Esse treino foi durissimo, 80% foi de asfalto, 15% de trilhas e 5% de areia, foi no plano, subidas e descidas o que dificultou muito o treino, com as paradas que tive que fazer o treino longo acabou demorando e terminando às 18 horas em casa mas tá valendo em competições com terrenos acidentados também é assim demora um pouco o mais importante que a missão foi cumprida. Segue acima o vídeo

Até o próximo treino.🏃🏾‍♂️💨🇧🇷