Por Anmielle
Rio de Janeiro - RJ
Fidípedes, que está lá junto aos Deuses do Olimpo, pode estar orgulhoso por eu ter chegado tão perto do objetivo.
É verdade... Deixei, novamente, de tocar os pés do Rei Leônidas.
Meus pés cheios de bolhas estavam cumprindo sua missão.
As pernas, ora cansadas, ora doloridas, ora agindo como se tivesse acabado de começar a jornada. É, ser ultramaratonista é aprender a resolver os próprios problemas ao longo do caminho.
O sono passou longe do modo zumbi e caminhei a passos ágeis, quando preciso.
Minhas forças foram reduzidas pelo meu intestino. Tive uma tormenta intestinal que fez eu abandonar toda e qualquer vaidade que ainda me restasse.
Desde os primeiros 42km, senti que algo estava desandando e foi assim até o Km 170 (feitos em 24 horas e 30 minutos, passei pelo Morro das Cabras!).
Apesar de ter parado antes do tempo, estou feliz por ter conseguido dobrar a distância percorrida ano passado, mesmo nessas condições. Encantada por tudo que vi e vivi, por correr ao lado de atletas de diferentes partes do mundo.
Obrigada a todos que puderam enviar boas energias e desculpem se caso eu tenha decepcionado. Sugiro treinar e tentar. É uma prova de gigantes.
Agradeço incansavelmente aos meus assistentes: mamãe e meu marido.
Assim como ao meu treinador, Urbano Cracco; à minha nutróloga, Dra. Maria Vargas; e minha fisioterapeuta, Vânia Teles e sua equipe (SEPTEN FISIO) essenciais na minha preparação.
Obrigada, Jorge! Fico feliz em poder contribuir. Somos todos ultramaratonistas.
ResponderExcluir