No coração da maior floresta urbana do Brasil, a Casa Amarela, se destaca culturalmente e historicamente, como importante marco da paisagem do Sertão Carioca. Conhecida por moradores e agricultores familiares do maciço da Pedra Branca a trilha que, no início do século XIX era utilizada para o transporte da produção das fazendas e engenhos locais, se adaptou ao tempo e a história, adquirindo novos usos e significados.
Localizada a 648 metros de altitude, é na Casa Amarela que as trilhas de Rio da Prata, de Vargem Grande, de Pau da Fome e de Camorim se encontram. Por sua localização estratégica esta trilha atualmente é utilizada não apenas pelos moradores, mas por corredores e trilheiros, caminhantes, excursionistas e ecoturistas que circulam pelo local.
Chegando na Casa Amarela
Construída na década de 1920, pelo imigrante italiano Domingos Argenti, para ser sede do sítio Santa Bárbara – o que explica o fato da trilha que dá acesso ao local também ser conhecida como trilha de Santa Bárbara – a Casa Amarela testemunhou diversos ciclos produtivos – cana de açúcar, café, carvão – que, ao longo do tempo, modificaram a paisagem do maciço da Pedra Branca.
Atualmente quem ocupa imóvel é o Senhor Manoel. Por estar localizado no interior do Parque Estadual da Pedra Branca, toda e qualquer reforma e/ou derrubada do imóvel é terminantemente proibida.
A partir da criação do PEPB, em 1974, a Casa Amarela adquiriu novos significados. Se para a população local, esta construção remete à história de ocupação do maciço, para os frequentadores do Parque ela é apenas uma atração turística.
Incorporada pelo Parque e figurando no mapa de trilhas do PEPB como “Trilha da Casa Amarela”, esta construção é apresentada pelas equipes que organizam caminhadas como um dos pontos turísticos mais importantes do Parque Estadual da Pedra Branca.⛰️💨
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