quinta-feira, 2 de outubro de 2025

Memórias de um Corredor - Parte 63

Relato de Corrida em Curitiba - Setembro 2025

De 20 a 22 de setembro de 2025, estive em Curitiba para o casamento de uma sobrinha. Claro que levei na bagagem meu kit de corredor - quem corre sabe bem o que é, né?

Curitiba, capital do Paraná, é famosa pelo clima instável: em um único dia pode fazer “as quatro estações do ano”. Frio, sol e chuva se alternam rapidamente. Para quem corre, cada condição é um desafio diferente: no frio o corpo demora a aquecer, mas o rendimento pode ser melhor; na chuva, os parques e ruas ganham um ar desafiador e exigem atenção redobrada; já no sol, mesmo que não tão forte, a hidratação se torna essencial. Com seus inúmeros parques e áreas verdes, como o Bacacheri, o Barigui e o Jardim Botânico, Curitiba transforma cada treino em uma experiência única. Sem falar no Bairro Alto, onde fiquei hospedado, cheio de subidas enormes.

Saímos do Rio de Janeiro na quinta-feira, 19 de setembro, às 19h, pela Rodoviária Novo Rio. A viagem durou cerca de 12 horas e correu tudo bem. Em Curitiba, a temperatura estava amena, em torno de 20 °C, com um friozinho agradável. Ficamos hospedados na casa da minha cunhada (obrigado pela recepção, adoramos!). Após um bom café da manhã, mesmo cansado da viagem, não deixei de treinar — afinal, estou no Desafio 365 (mínimo de 1 km por dia) e não posso deixar de correr sequer um dia, senão estou fora desse desafio.
Primeiro dia de treino
Primeiro dia de treino - Jardim Botânico
Na Sexta-feira, 19 de setembro como fazia muito tempo que não visitava Curitiba e não conhecia o Bairro Alto, levei o celular comigo para usar o Google Maps, caso me perdesse. Peguei algumas dicas com meu cunhado e parti em direção ao Jardim Botânico, correndo pelas ruas da cidade e passando por pontos como o shopping e o Jockey Clube de Curitiba.

Chegando ao Jardim Botânico, registrei algumas fotos e rodei alguns quilômetros dentro do parque. Já era meio-dia, estava cansado da viagem e resolvi voltar. No retorno, o Google Maps me deu um caminho mais longo. O sol apareceu, a temperatura subiu e precisei parar em um bar para comprar uma água com gás, que me deu ânimo para continuar. Faltando 4 km, com várias subidas pela frente, alternei correndo e caminhando. Finalizei o treino com 15 km.
Segundo dia de treino
Segundo dia – Parque Bacacheri
No sábado, 20 de setembro, dia do casamento da minha sobrinha (previsto para as 16h), resolvi fazer um treino mais leve. Acordei às 5h30min com o clima em torno de 13 °C e muita neblina. Fiz um rápido desjejum e saí em direção ao Parque Bacacheri, cerca de 5 km da casa onde estava hospedado.

Durante o trajeto, a neblina foi se dissipando, mas a temperatura continuou baixa. Ao chegar no parque (lindo, com muita natureza), encontrei o amigo corredor Cláudio Moura, morador da cidade. Conversamos e seguimos juntos no treino. Ele havia planejado apenas 30 minutos, após o treino nos despedimos e cada um pegou a sua direção. O treino que era para ser somente 5 Km  se estendeu acabou virando 16 km (risos).
Terceiro dia de treino
Terceiro dia - Treino leve pelas ruas do Bairro Alto
No domingo, 21 de setembro, não consegui acordar cedo por causa do casamento e da festa que terminou por volta das 2h da manhã. Aproveitei para descansar, o dia estava fazendo sol, iniciei o treino às 10h30min. Cansado, rodei 3,5 km até um ponto das ruas do Bairro Alto e retornei finalizando o treino  com 7,93 km.
Quarto dia de treino
Quarto dia - Chuva, frio e subidas
Na segunda-feira, 22 de setembro, o treino foi debaixo de muita chuva, frio e subidas. Saí de casa por volta das 8h30min com o objetivo de fazer 10 km (5 km de ida + 5 km de volta). Após algumas subidas e descidas, aproveitei para correr forte no plano. Aos 4 km, passei em frente à mega loja da Havan, e no 5º km quando cheguei à Prefeitura de Pinhais a chuva caía intensamente.

Engraçado que, na noite anterior, tínhamos ido a um churrasco na casa de outro sobrinho e passamos de carro por esses mesmos locais, mas eu não havia reparado. Na volta, a chuva apertou, mas como estava em atividade não senti frio. Finalizei os 10 km de volta à casa onde estava hospedado.

Conclusão:
Curitiba transforma cada corrida em uma experiência especial, independente do clima. Correr lá é muito prazeroso mesmo com às subidas. Seja frio, chuva ou sol, o treino jamais deve parar!!!

2 comentários:

  1. O TREINO
    JAMAIS
    DEVE PARAR
    IIIIIIIIIIIIIIIÇA
    SAÚDE É O QUE INTERESSA
    O RESTO
    NÃO TEM PRESSA
    IIIIIIIIIIIIIIIÇA

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Jorge Cerqueira
Ultramaratonista